quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A disciplinadora e seu aluno

Carolina era uma mulher linda e autoritária que se formou professora, pois era viciada em disciplina.  Resolveu então que iria dar aulas em um colégio tradicional, quase um internato onde ainda se usava a tradicional punição inglesa. Sabia que lá se sentiria realizada cada vez que tivesse que surrar um de seus alunos.  
O único problema é que ela causava furor em seus alunos que babavam por ela, uma moça jovem com seus vinte e poucos anos e corpo escultural. Andava sempre bem arrumada, roupas serias, cabelos presos em um coque e seu óculos que davam um ar intelectual.
Gostava de usar o cane, sempre na sala diante de outros alunos como forma de humilha-los e pra que os outros aprendessem a lição. A maioria deles odiava aquilo, apesar de serem loucos por ela, choravam, imploravam, nada adiantava, aliás só aumentava o prazer dela em puni-los com mais rigor. Mas um aluno em especial chamava sua atenção, Carlinhos um menino de 18 anos aprontava quase sempre e apanhava quase sempre também. Não que ele gostasse das surras, eram bem doloridas, e ele sempre chorava, mas sua paixão por ela crescia a cada dia, e estranhamente ele gostava de provoca-la, de sentir sua fúria, e percebia nela o imenso prazer que ela tinha ao fazer aquilo. No começo ela nem percebeu a paixão que ele nutria, e nem percebeu o quanto aquilo mexia com ela, até que um dia tudo mudou.
Era sábado e os alunos iam sempre pra casa, e os professores também. Mas naquele fim de semana Carlinhos não foi ver seus pais e apareceu de surpresa na casa de Carolina que estranhou a visita. Ele então declarou seu amor por ela, e que estava disposto a servi-la, e ser disciplinado por ela do jeito que ela quisesse. Ela quis manda-lo embora mas já estava completamente envolvida com a ideia de ter um aluno só pra ela e o mandou entrar. Começou então a dar ordens e ele obedeceu sem questionar, lavou louça, cozinhou, fez faxina, tudo sobre o olhar atento de sua tutora que no final lhe deu uma dolorosa surra com um cinto de couro, uma surra como ele jamais tinha levado antes, e dizia que isso era só o começo, e que estava sendo punido pela ousadia de ter aparecido em sua casa, ele chorava, implorava pra que ela parasse, pedia perdão, mas nada adiantava, ela o surrava com gosto até que cansou e mandou então que ele dormisse no chão da sala e foi para o seu quarto sentindo um enorme tesão, nunca tinha sentido aquilo, não daquele jeito, gostava da disciplina, mas aquele dia foi diferente, se sentia como uma verdadeira disciplinadora, dando ordens que normalmente não daria na escola e sendo obedecida em tudo. Masturbou-se e nem percebeu que seu aluno a observava pela fresta na porta. No dia seguinte repetiram a dose. E repetiram quase todo final de semana. Na escola ela o humilhava dando surras na frente da classe sabia como ele se sentia, e aquilo foi a deixando cada vez mais excitada.
Um dia, depois de muitas sessões, ela o pegou espionando enquanto se masturbava, Carlinhos ficou apavorado, pois sabia que iria levar uma surra daquelas, mas pra sua surpresa ela o mandou entrar e o fez chupar sua buceta molhada de tanto tesão e gozou em sua boca, ele quis se masturbar ali mesmo mas ela o proibiu, ele só faria quando ela deixasse, agora ele também era seu escravo sexual,  ela foi a primeira mulher com que ele teve contato sexual, por isso mesmo foi obrigado a usar um cinto de castidade, agora sua disciplinadora estava cada vez mais cruel, e ele cada vez mais envolvido com tudo aquilo. O cinto de castidade o incomodava, mas toda vez que ela permitia que ele gozasse era uma explosão de prazer imenso como ele jamais havia sentido.
Nenhum dos dois tinham noção do que acontecia, as vezes se sentiam culpados com aquilo como se fizessem algo errado, mas sabiam que algo tão bom não podia parar. E assim seguiram suas sessões, sempre com novas descobertas, leram Sade, Masoch e se encantaram com aquele novo mundo que se abria diante deles. Experimentaram de tudo, novas torturas, psicológicas, físicas, joguinhos que começavam na escola e terminavam na cama. E assim seguiram suas vidas, felizes e sem medo de ser o que eram.  Carolina descobriu que a disciplina era muito mais que uma devoção, mas também um enorme prazer sexual, e Carlinhos realizou o que sempre fantasiou ter uma professora severa só pra si.

Um comentário:

Keunus disse...

Nossa, Senhora, que conto lindo!
Eu confesso que vejo o SM como fortemente vinculado à disciplina, mas tamhém vejo que o mesmo pode ser um ode à paixão, a devoção e o amor de um submisso para com a senhora que lhe tem como propriedade.
Está também belamente escrito, chega a ser uma letra de música, um poema em prosa.
Obrigado!