sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Disciplina Sem Piedade...

Paulinho tinha 16 anos quando levou sua primeira surra de verdade, até então ele só havia levado umas palmadinhas de seus pais. Mas ele havia passado dos limites e sua mãe sabia que dessa vez deveria puni-lo com severidade.
Maria foi chamada ao colégio onde seu filho estudava por sua diretora. Há muito que ela insistia para que Maria fosse vê-la, mas a falta de tempo fazia com que ela tivesse sempre que adiar, mas naquela sexta não teve como, a diretora pedia que ela fosse com urgência até o colégio senão seu filho perderia a bolsa pela qual seus pais tanto batalharam. Sem ter alternativa Maria compareceu a escola onde ouviu as histórias sobre seu filho, que a deixaram chocada e prometeu que Paulinho seria punido de maneira exemplar.
Chegando a casa pediu a seu filho que fosse para o quarto e aguardasse ser chamado por ela, e o proibiu que saísse de lá sem autorização. Então como de costume preparou o jantar e esperou que seu marido chegasse. Carlos era um bom pai, mas um pouco ausente pelo excesso de trabalho, chegava todo o dia tarde em casa e sempre cansado. Mas nesse dia estranhou, ao chegar em casa viu que tudo estava limpo e arrumado como se esperassem alguém, olhou na mesinha da sala e viu um cinto e uma vara. Não entendeu, mas sentindo o cheiro que vinha da cozinha esqueceu tudo e correu a mesa de jantar. Na mesa apenas dois lugares. Maria então logo explicou o que estava acontecendo. Contou tudo que ouviu no colégio sobre Paulinho, como ele vinha matando aulas, falsificando a assinatura dos seus pais nas ocorrências e suspenções, seu mau trato aos professores e suas notas vermelhas. Carlos se enfureceu queria logo ir tirar satisfação com o filho, mas Maria explicou que já havia combinado com a diretora de puni-lo mais tarde. Jantaram e esperaram a visita da diretora e uma das professoras para o castigo.
Todos reunidos Maria tratou logo de ir buscar seu filho no quarto. Paulinho sentia um frio na espinha, não sabia bem o que estava acontecendo e aquilo tudo o assustava, mas o medo só piorou ao chegar à sala e se deparar com aquelas pessoas, observou a vara e o cinto de couro em cima da mesa, quis fugir, o silêncio era aterrador, todos os olhares estavam voltados pra ele. Foi então que sua mãe quebrou o silêncio e mandou que ele tirasse as roupas, pois seria punido diante de sua professora e sua diretora pra que ele aprendesse a não mais desrespeita-la. Chorou, implorou não queria de jeito nenhum tirar as roupas, não sabia o que era pior a humilhação diante de todos, ou a dor que iria sentir. Seu pai foi logo avisando que se ele não tirasse por bem iria tirar por mal e que a surra seria ainda mais severa. Então não teve outra escolha senão tirar as roupas e ficar na posição indicada por sua mãe, empinado bem a bunda pra que ficasse bem exposta para sua surra.
Seu pai então pegou o cinto e chamou a diretora para que começasse a surra, ao ouvir isso Paulinho quis fugir, saiu da posição, contestou, colocou a mão na bunda pra tentar se proteger seu pai então resolveu segurar seus braços durante o castigo. Então a diretora sem piedade começou a surra-lo com o cinto, passando depois para a professora que olhava tudo com ar de contentamento, mas uma vez foi surrado, chorava e implorava pra que parassem. Mas não havia terminado. Agora era a vez da mãe que pegou a temida vara, tentou sair correndo e se livrar do pai que segurava seus braços com força, mas sua tentativa foi inútil e então sentiu pela primeira vez a fúria de sua mãe que bateu com gosto deixando marcas que ele jamais iria esquecer. Ao terminar sua mãe ordenou que ele ficasse de cara para a parede enquanto todos conversavam na sala. A diretora prometeu não expulsar Paulinho do colégio, por sua vez Maria e Carlos prometeram serem muito mais severos na educação de seu filho.
Paulinho ouvia tudo quieto, sentia-se humilhado, principalmente diante da professora por quem sempre nutriu uma paixão secreta, e que se mostrou tão satisfeita em mal trata-lo mesmo assim ainda a amava, mas não sabia como iria encara-la depois disso. Também sabia perfeitamente que aquela tinha sido a primeira de muitas surras que ainda viriam. Descobriu naquele momento que seus pais já não eram o mesmo, e nem ele.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

SSC - Sempre

Hoje não vou postar um conto, e sim um assunto no qual tenho pensado bastante ultimamente. SSC – São, Seguro e Consensual. Há um seis anos mais ou menos descobri esse mundo e me envolvi de corpo e alma no BDSM. Sempre vi o BDSM como uma pratica de prazer entre duas ou mais pessoas, onde o respeito mútuo deve existir, e também certo grau de afinidades. O sub é um ser-humano como outro qualquer, com seus sentimentos, limitações e medos, e precisam de nossa orientação, disciplina, treinamento e também respeito e cuidados. Sim, eu disse respeito e cuidados. Afinal é graças a eles que podemos realizar nossas fantasias e vice versa, é tudo uma questão de troca, e se eles se entregam de maneira tão linda e obediente a nós, só nos cabe o papel de cuidar e proteger a nossa propriedade.
Eu sempre gostei de entrar em chat, ou msn para fazer amizades e não para dominação virtual, coisa que aliás eu detesto. Não acho que exista BDSM virtual, não tem graça. Principalmente porque tudo pede toque, corpo, sentidos, suor, choro, castigos físicos e psicológicos. Palavras em câmeras não valem de nada. Se quero algo virtual pra me excitar prefiro mil vezes ver vídeos sobre o tema, ou ler histórias e fantasiar. Mas voltando o assunto, esses dias eu estava em um chat, que algumas vezes se torna até interessante, conheço pessoas legais, troco informações, faço amizades com pessoas que futuramente podem vir a ser meu escravo ou apenas amigo. E aconteceu algo inesperado, uma Domme, ou falsa Domme, me doou sua escrava, me passou msn dela e disse que estava fazendo isso porque não podia receber ela mais em casa. Curiosa que sou e também achando que fosse apenas uma coisa combinada entre as duas adicionei ela no meu msn. Nunca vi uma pessoa tão irada como ela ao descobrir o que estava acontecendo. Não sei até que ponto isso foi real ou não, mas ela não acreditava no que estava acontecendo, nem que sua Domme tinha doado ela. Conversei um pouco ela, e ela nem sabia o que era SSC, palavra de segurança, entre outros absurdos que não convêm a eu falar aqui.  Confesso fiquei chocada, é impressionante como tem pessoas que usam esse meio pra praticar suas crueldades sem a menor noção do que é realmente o mundo BDSM, sem o menor respeito e assim sujando o nome de pessoas serias dentro de um mundo que já é tão complicado por sofrer tantos preconceitos. Se eu entro no chat, ou msn não quero conversar com as pessoas como se eu estivesse em uma sessão, quero uma conversa normal, logicamente que o sub deve sempre manter o respeito, mas a conversa pode ser cordial e interessante, sem envolver uma dominação virtual ou qualquer coisa do tipo.
Quando eu domino alguém eu não quero dominar e possuir o escravo só pelo medo e pela dor, eu quero o dominar por completo, possuir seu corpo e sua alma. Um escravo tem que ser seu por completo, confiar em você e se entregar, se entregar ao desconhecido e superar limites pra fazer todas as vontades de sua rainha sem medo de ser feliz. Porque o BDSM é assim, cada um tem suas praticas, até as Dommes tem seus limites, tem coisas que eu não faço porque não me excitam em nada, e escolho meus escravos por suas praticas, que tem de combinar com as minhas. Cada um com suas fantasias e fetiches, e todo mundo se completando.